sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fragmento de poema

Pois, o olhar, esse caminho traçado, pregado ali no alvo como quem morde, como quem grita.

E o olhar é tudo. Não são precisas palavras. Porra, não se diz nada - o silêncio é de ouro. E o olhar diz tudo. E a fome também.

A fome?! Tens fome? ...Mas isso é coisa que se me pergunte? O que interessa é o copo, o último copo, o último olhar, o último arrepio.

A casa é perto e o caminho é bom. Mas, porra, fica sempre esse vazio...

[provavelmente Pandora e/ou Porosidade Etérea...]

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